Uma sala com vida dentro

>> segunda-feira, fevereiro 28, 2011

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Estava aqui a testar o disparador remoto da máquina, para o qual tinha adquirido hoje uma pilha nova, e achei que esta imagem retratava bem a vida real da nossa sala.
Só falta o Lourenço que, por alguma razão, ficou fora do plano.

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Workshop de Strobist - Museu de Angra

No Domingo passado, houve mais um encontro de fotógrafos, desta vez dedicado ao tema "Strobist", ou seja, iluminação com flash fora da máquina.
O ambiente foi muito descontraído e deu para aprender umas coisas com o Mike, que vemos nas fotos abaixo.

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Aqui temos justamente o Mike Maciel, a explicar como a coisa funciona.

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Nestas temos uma das cobaias de serviço, neste caso o Miguel Bettencourt. Foi a primeira vez que testei fotografar com este tipo de "setup". Parece-me que a coisa resulta de uma forma relativamente simples. É uma área que tenciono explorar com mais energia nos próximos tempos.

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To go against the current


There's no way we can create a freedom for our children to do better than we do if the only thing we dedicate time for is to teach them what we know. And that is why you have to be overwhelmed with the new, with the difference and the surprise. Remember children love surprises.
We have to dedicate more time and effort to happiness.
Happiness is whatever each and everyone of us decides it is. It's not universal.


O mundo precisa tanto desta visão!
Obrigado, Isabel.

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Movimento Escola Moderna

>> terça-feira, fevereiro 22, 2011









Este é o modelo de educação que preconizo para os meus filhos. Já o disse anteriormente, mais do que uma vez, mas estou mesmo convencido que quanto mais este modelo se espalhar, melhor será o mundo.
Tenho alguma pena de não ir já viver no tal mundo que esta educação irá originar.
Cabe-me pelo menos fazer o possível para o divulgar.

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Caldeira - Lajes (costa Norte)

>> segunda-feira, fevereiro 21, 2011

A costa Norte da ilha Terceira tem os seu encantos. O mar tem ali um poder fascinante e quase assustador. A água do oceano ganha uma cor verdadeiramente impressionante, pelo facto de termos o Sol nas costas. Um local a visitar com mais dedicação.
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O habitual lixo, que se encontra por todo o lado nesta ilha.

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Um pescador destemido.

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As cores do oceano profundo.

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Claro que aqui, como em todo o lado, também há gado pelos cerrados.

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Quem quer vir surfar esta onda?

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Seguir os bons exemplos da natureza

Exemplos de como se pode fazer o mesmo que fazemos hoje, com menor consumo de recursos e energia e grande redução de desperdícios.
Apetece-me tanto acreditar neste sonho...

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Um texto que vale a pena ler

>> terça-feira, fevereiro 15, 2011

O caminho está aberto porque a percepção dos valores da democracia é escassa: milhares de pessoas correm a assinar uma petição na Internet intitulada "1 milhão na Avenida da Liberdade pela demissão de toda a classe política" e jornais e blogues batem palmas como se não se tratasse de um puro manifesto antidemocrático. "Demitem toda a classe política" como? Como em 1926, com o 28 de Maio? Como se Portugal fosse o Egipto e "Sócrates-Passos Coelho- Portas" (e porque não Jerónimo de Sousa e Louçã) fosse um compósito de Mubarak? Sem eleições? Sem partidos? Democracia directa com votos pela televisão em chamadas de valor acrescentado e o Parlamento no Facebook? Os votos seriam como aquelas sondagens nos blogues? E por que, dizem, não é mais democrático, mais igualitário, mais livre, eu poder fazer o que entender, sem peias, nem lei, nem propriedade, expondo um mundo subterrâneo de gigantescos ressentimentos e invejas, que está lá bem em abaixo nos subterrâneos de Weimarzinho? O retrato desse mundo está bem presente no coro de insultos dos comentários, a vox populi muito elogiada pelos libertários da Internet, um mundo dos comentadores anónimos ou semianónimos que é fascista no seu preciso termo, é a linguagem da força sem lei, a destruição verbal do outro, o veneno das palavras, como o rícino que os squadristi obrigavam os seus adversários a tomar. Todas as peças se montam, em pequenino, em "zinho", mas encaixando entre si. E muita cobardia sobre o que se está a passar, sobre o mundo que começa a parecer, silêncio a mais.
Ler tudo.
Via A Barriga.

ZM

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You know nothing

>> segunda-feira, fevereiro 14, 2011



And nothing is written in the book, reality is made by you
And every lie that you pursue, eventually turns true
And I was told that your eyes would shine, a light up into space
And infinity would then consume this ordinary place
You know nothing, you know nothing at all
How could you know, you'll never know anything at all
You'll never know, you'll never know anything at all
You know nothing, you know nothing at all
I saw you standing in the fire, beneath a crimson moon
The ocean whispered on the shore, and echoed in the ruins
Inside your body is a clear blue light, and time was made from this
Your shadows swallow everything it feels.
You punish us with bliss
You know nothing, you know nothing at all
How could you know, you'll never know anything at all
You'll never know, you'll never know anything at all
You know nothing, you know nothing at all


De vez em quando tenho que voltar aos Swans. Há momentos em que preciso de ser violentamente acordado. Invejo os que terão oportunidade de os ouvir em Lisboa.

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Renato D'Agostin

>> sexta-feira, fevereiro 11, 2011


Uma visão muito particular, apaixonante e inspiradora. Quando for grande gostava de conseguir "ver" assim.
Via Elogio da Sombra, por sua vez via moshimoshiii.
Obrigado aos três.

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Uma vida equilibrada

>> quinta-feira, fevereiro 10, 2011

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Fotos do fim-de-semana

>> quarta-feira, fevereiro 09, 2011

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Miradouro do Porto Judeu.

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Íris, uma amiga, retratada pela fantástica 70-210, com o Kangoo em fundo.

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Madalena no mesmo local

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Íris de novo (esta miúda tem uma calma a olhar para a lente, que é fenomenal)

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O Simão com o seu ar divertido.

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Eu podia ter Photoshopado esta cara para reduzir o aspecto exagerado das sardas, mas não estive para isso. Na realidade, não se vêem tanto.

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Os três da vida airada

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As duas amiguinhas.

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Aqui com fundo de rocha.

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Arquitectura na RTP

>> terça-feira, fevereiro 08, 2011

A Casa e a Cidade - RTP
Acho uma coincidência espantosa que o primeiro episódio desta série se debruce sobre uma casa que conheço bem: a Casa do Cipreste, do Raúl Lino.
Gosto de ouvir Ricardo Bak Gordon falar das janelas com matéria por oposição às janelas descaradas das quais se abusa hoje, com panos de vidro em lugar de paredes.
Um programa a seguir com atenção.

Para quem já não se lembre, falei aqui da casa do Cipreste, e aqui da Malaparte. A propósito, reparem na semelhança do que então escrevi sobre os vãos da casa Malaparte e o que Ricardo Bak Gordon diz sobre as janelas recortadas por oposição às paredes de vidro.

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Competição de escalada no "Liceu"

>> domingo, fevereiro 06, 2011

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Este muro não é lá muito estético, mas aqui fica, de qualquer forma, um conjunto de fotos da competição de escalada da escola Jerónimo Emiliano de Andrade, em Angra do Heroísmo.

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Slideshow here.

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Abrótea assada no forno

>> sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Temos um amigo que é pescador.
Um dia desses ofereceu-nos uma prenda: uma belíssima abrótea do mar Açoriano.
Como tínhamos que a comer depressa, no dia seguinte foi para o forno. Esta foto regista o aspecto da coisa antes de nos atirarmos a ela.
O que eu devia ter registado em filme foi o amanhar do peixe. Foi a minha estreia, e foi porque mais ninguém se atreveu a tal. Parece que a coisa não correu muito mal, mas estou desconfiado que deitei fora mais material do que devia. Nesse aspecto particular, o peixe comprado é bastante mais "fácil", o que não é é tão saboroso.
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Novo vidro, nova visão

>> quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Há uns tempos disse que gostava que o Pai Natal pensasse em me oferecer esta lente:

Como estamos em crise e ela custa à roda de 1500€, decidi oferecer-me esta variante, usada e abaixo de 100€:

Chegou hoje.
A verdade é que adoro lentes antigas da Nikon. Há qualquer coisa de magnético no peso, na qualidade do vidro, no toque dos aneis do zoom e da focagem. Eu sabia que a lente era boa, e os resultados vieram confirmar as minhas suspeitas.
Aqui ficam uns exemplos, feitos sem grande cuidado, de imagens possíveis com esta magnífica lente, construída ainda na década de 1980:

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Gato Baltazar, a preto e branco. Este gato já tem 12 anos.

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Espreitando as montras da Rua da Sé

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Teste, feito da janela do escritório, por detrás de um vidro sujo.

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Palácio cujo nome não me recordo, onde fica a Secretaria Regional da Cultura.

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Centro Cultura de Angra do Heroísmo, fotografado a partir do Bailão, sem tripé.

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Final do dia no Fanal. Gostei muito desta imagem.

Dir-se-ia que esta lente foi um bom negócio. É F/4 em toda a gama, ou seja apenas 1 stop abaixo dos habituais 2.8 das lentes cujo preço é pornográfico. Só lhe falta o VRII (porque o AF-S não me faz assim tanta falta). Vale bem o que paguei por ela.

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Born to run



Uma teoria curiosa sobre o facto de o Homem ser o melhor animal da terra a correr longas distâncias, razão pela qual sobrevivemos como sociedade durante 2 milhões de anos.
É o que eu sempre disse: correr é um prazer. Agora já sei porquê, está-me nos genes há 2 milhões de anos.
A única coisa com que eu não concordo é com a secção contra os ténis. Adoro os meus Asics, não me apetece nada correr sem eles.

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Chifres, cornos e afins

>> quarta-feira, fevereiro 02, 2011


A propósito deste monumento ao toiro bravo, relativamente ao qual me abstenho de tecer qualquer consideração, vem hoje publicado no União um texto que ilustra bem o que algumas pessoas pensam que é o papel das mulheres (e também dos homens) na sociedade Açoriana. Claramente, não sou deste filme...

Os toiros da Carreirinha, por Caetano Tomaz:
"Calma! Não os vou criticar. Muito pelo contrário. Embora eles tenham umas dimensões de que algumas pessoas discordam, penso que têm imenso valor e significado.

Quanto ao valor, concordo com os que dizem que este monumento se tornará um centro de interesse público e de turismo. Imagino que, de futuro, quem vier à Terceira, não deixará de ir ver os “toiros da Carreirinha”. Na verdade, eles são imponentes e significativos.

Há quem diga que são desproporcionais. Mas não concordo. Em questões de monumentos, as dimensões são algo muito relativo. Em grande medida elas dependem da importância da realidade significada. E deve reconhecer-se que a tauromaquia é uma realidade muito importante na população e na vida terceirenses. Isto não quer dizer que todos a vivam sistematicamente. Mas, no seu funcionar, deve reconhecer-se que ela tem uma intensa centralidade.

Mais, o monumento revela grande entusiasmo e capacidades por parte daqueles que fizeram com que ele existisse. É justo realçar o Dr. Arlindo Teles. Nota-se que é um líder de proporções únicas.

Como valor podemos admirar a grandiosidade e a imponência dos toiros, bem como a sua magnífica impressão de movimento. Na realidade, a meu ver, qualquer daqueles “bichos” traduz admiravelmente a cinestesia (movimento) da sua função no conjunto e… na vida daqueles animais…Penso que o artista, e os artistas, foram mesmo felizes.

Bem, importa não menosprezar os “aficionados” que estiveram e estão por detrás da atmosfera que ficará a marcar o psiquismo e a arte duma Terceira, e a sua paixão pela “festa brava”.

Já não sei o que dizer acerca das futuras gerações “amorfas” que vêm aí, mesmo atrás de nós. São “outra” gente que tende a ser “contra” as gerações adultas de agora. E não capta os seus valores.

Sob o ponto de vista psicológico, o significado daqueles toiros pode ser apreciado em sentidos muito profundos. É que há mulheres (não sei se algum homem também) que têm medo deles, em especial do touro que está levantado. E, já agora, dos seus testículos. Enquanto que há outras que vibram perante a força desses animais…

Tolice?... Não, não é….Trata-se de realidades psicológicas muito significativas.
Desde a altíssima antiguidade, o toiro era símbolo perfeito da masculinidade: a sua “virilidade” a sua força, o seu impulso, o seu “machismo”…A partir daí, os cornos tornaram-se símbolo da força masculina. Até eram usados por certos chefes, como símbolo de força e poder.

A partir daí é interessante notar o significado “tremendo” da expressão, “meter os cornos ao homem”. Por que será? Porque ele não os tem. Isto quer dizer que é fraco. Sim, fraco sob o ponto de vista psicológico. As mulheres não apreciam esses homens. E desiludem-se deles. Pois são normalmente essas que lhos põem…E o caso é hoje muito mais frequente porque elas promoveram-se, enquanto eles são uns “coitadinhos” que não vencem os desafios normais da escola, do trabalho e da vida. São crianças grandes… que brincam…

Quem não percebe estes dinamismos diz: ah, coitadinho, ele era tão bonzinho, e “aquela”…meteu-lhos… Pois é mesmo isso. Elas não os metem a um que seja verdadeiramente homem no seu trabalho, na sua energia, na sua segurança. E até na sua independência equilibrada.


Mais, aqui na Terceira, há muitas mulheres novas que sonham com toiros. Nos outros sítios não é assim. Essas mulheres têm dois tipos de sonhos. Umas correm diante do toiro, fogem, mas ele não lhes mete medo. Às vezes até ri para elas. Estes são sonhos de mulheres que, na infância, tiveram uma figura masculina válida. Normalmente um pai. Já agora pense-se no que significa na Terceira,“o toiro das mulheres…”

Outras têm muito medo dele, que nunca as atinge; elas fogem por cima de paredes, sebes, casas, sempre com medo. São as que, na infância, não tiveram o tal homem.

Seria interessante pesquisar acerca dos sonhos de mulheres relativamente aos toiros da Carreirinha. Pode até dar-se o caso de eles não acontecerem. Mas penso que acabarão por acontecer.

Sei que haverá quem julgue que isto são imaginações minhas. Porém, reparem a sério, e talvez consigam ver realidades que estão aí, diante dos nossos olhos, mas nunca notámos…

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